A translactação e a relactação são técnicas semelhantes nas quais se utiliza uma sonda próxima ao mamilo para conduzir o leite de um recipiente para a boca do bebê. A diferença é que a translactação se usa somente o leite materno e na relactação utiliza-se o leite artificial. Ambas situações são formas de se estimular a sucção mamilar por parte do bebê até que o leite materno seja produzido de forma satisfatória ou até o bebe “aprender” o processo de sucção. Ou seja: são processos transitórios para estimularmos o aleitamento materno pleno que normalmente levam cerca de 2 semanas (no mínimo).

Esta técnica é utilizada: 1) com bebês prematuros, que ainda não conseguem sugar o leite materno, e estão iniciando o aprendizado no processo; 2) em casos nos quais se deseja estimular a produção de leite materno, como quando há baixa produção ao nascimento do bebê, ou até em mães adotivas que desejam amamentar (chama-se lactação induzida).

A translactação ou relactação pode ser feita com kits de translactação encontrados em farmácias ou lojas de produtos de bebês ou com kit caseiro (sonda nasogastrica número 4 ou 5, e copinho/mamadeira). No 1º momento a mãe deve fazer a retirada manual do leite, ou com a ajuda de aparelhos elétricos, que deve ser armazenado no recipiente fornecido pelo kit. Logo após, deve-se fixar a sonda do no seio materno e colocar o bebê para mamar através da sonda fixada junto ao mamilo.

Qualquer que seja o método de translactação escolhido, a mãe deve ter alguns cuidados, como:
– Lavar o material com água e sabão após o uso;
– Ferver o material de translactação 15 minutos antes de utilizá-lo;
– Usar preferentemente sonda descartavel

Caso haja retirada excedente de leite, pode-se acondiciona-lo para ser utiliza-lo mais tarde. Ficar atento ao local e o tempo de conservação do leite. Fonte: https://aps.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-para-o-uso-da-tecnica-de-relactacao-translactacao/